O Brainspotting (BSP) foi descoberto acidentalmente por David Grand, Ph.D. em 2003, quando tratava uma patinadora do gelo com traumas múltiplos e dificuldades em executar manobra básica em sua modalidade.
As sessões prévias durante 18 meses não solucionavam a questão, até que que a paciente imobilizou os olhos numa sessão de EMDR e o Dr. Grand intuitivamente “ancorou” a experiência. Dez minutos depois de um processamento muito profundo o trauma que ocasionava a falha na performance foi resolvido.
O Brainspotting localiza pontos no campo visual do cliente que ajudam a acessar traumas não processados nas redes de memórias.
E é a atividade cerebral, especialmente no cérebro subcortical que se organiza em torno dessa posição ocular relevante.
O BSP faz uso desse fenômeno natural por meio do uso das posições oculares (brainspot). Isso ajuda o terapeuta de BSP a localizar, focar, processar e liberar uma ampla gama de condições de base emocional e corporal.
O Dr. Grand deduziu que "Onde você olha afeta como você se sente".
BSP também é uma ferramenta baseada no cérebro para apoiar a relação terapêutica. Acredita-se que o BSP aproveita a capacidade natural de auto verificação e autocura do corpo. Quando um brainspot é estimulado, o cérebro profundo parece sinalizar reflexivamente ao terapeuta que a origem do problema foi encontrada.
O BSP também pode ser usado para encontrar e fortalecer nossos recursos naturais e resiliência. O BSP foi projetado como uma ferramenta terapêutica que pode ser integrada a muitas das modalidades de tratamento psicológico. O BSP se torna ainda mais poderoso quando usado com o aprimoramento dos sons BioLaterais.
Brainspotting é eficaz para uma ampla variedade de condições emocionais e somáticas. E é particularmente eficaz em situações baseadas em trauma, ajudando a identificar e curar traumas subjacentes que contribuem para ansiedade, depressão e outras condições comportamentais. Também pode ser usado para aumentar o desempenho e liberar a criatividade.
Brainspotting dá ao psicoterapeuta acesso aos processos cerebrais e corporais. Seu objetivo é contornar o pensamento neocortical consciente para acessar as partes subcorticais emocionais e corporais mais profundas do cérebro.
Os clientes que buscam por essa abordagem geralmente são de dois tipos: Os primeiros são os que procuram terapia pela primeira vez. Os segundos são as pessoas que já fizeram terapia e que procuram um profissional com técnicas mais recentes.
Com foco e precisão, pode-se encontrar com as posições dos olhos (brainspots) onde o trauma, a ansiedade, a depressão ou problemas comportamentais são mantidos no cérebro. Isso permite que o cérebro processe de dentro para fora e de baixo para cima.
Segundo o site oficial, mais de 13.000 terapeutas foram treinados nessa abordagem internacionalmente desde 2003, nos Estados Unidos, América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia, Austrália e África.